terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Diário do Artista – O Bem e o Mal

O Bem e o Mal

Albert Einstein, disse: " Viver é como andar de bicicleta: É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio". 

Isto é interessante, não tem como manter algo de um mesmo jeito o tempo todo, se fosse assim nada seria relevante, não existiriam desafios, ou qualquer aprendizado para alguma evolução.
E de que evolução eu falo? Daquela que me intriga, e sempre fará isso, a evolução da alma, do ser humano.

Um momento “estranho” me pegou hoje, fiquei meio “brisando”, mas não usei nada além de água, e algumas horas sem me alimentar, isso pode ter provocado algumas alucinações! :P
 Então pensei que altos e baixos, entre picos de exaltação e esmorecimento, ou euforia e tristeza são extremos perfeitamente comuns de viver. O problema é que poucas vezes vemos sentido nisso, apenas em alguns momentos, os poucos que temos alguma lucidez real (tipo quase nunca). kkkk

Tudo faz parte dessa evolução e deste equilíbrio, ficar o tempo todo em apenas um estado, seja feliz ou triste, me tornaria doente, o importante é ter consciência de que estas variações são normais, e não me iludir ou me maltratar por um ou outro estado. O bem e o mal estão de mãos dadas todo momento, e estar bem é mais que uma questão de vontade, é espirito, conhecimento, e habilidade para isso acontecer  de verdade.

Ontem li um trecho de um livro que me deixou bem feliz, até fiz uma imagem para compartilhar no #Amaravida, isto me fez entender muitas coisas que me deixavam confusa quanto a forma de expressar a minha arte, me ajudou a aceitar de certa forma algo que eu não compreendia muito bem, e tem a ver com os meus extremos, e como a todo tempo tento identificar qual é a minha real vontade. A arte as vezes nos confunde um pouco com tanta erupção, e penso que as vontades se transformam o tempo todo, assim como nós.

Vou dividir o trecho com vocês...

"A vida é dialética, é por isso que não é lógica. Lógica significa que o oposto é de fato oposto, e a vida implica no oposto de si mesma... o oposto é o complementar. Sem ele nada é possível.
Uma vez alguém disse: Whitman, você continua se contradizendo. Um dia você diz uma coisa, no outro dia você diz exatamente o oposto.  Walt Whitman riu e disse: Eu sou vasto. Contenho todas as contradições."


Para hoje: "Eu não sou contraditória, sou poeta".


                      Trecho do livro: Reflexões sobre as Histórias de Chuang TZU. Osho, 2012.



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