Quando eu fico muito tempo sem escrever me sinto sem graça, creio que isso acontece com a maioria das pessoas que fazem disso parte da sua vida. Hoje me senti estranha e incompleta, e sempre que me sinto assim a escrita me ajuda, e como é bom contar com isso.
Resolvi que faria a revisão do
meu próximo livro “Mulher fora da Vitrine”, que são histórias em formas de
contos e crônicas protagonizados unicamente por mulheres. <3
É muito bom executar
um projeto tão importante para as pessoas, mas principalmente realizador para
mim.
Enquanto lia o livro me julguei a
pior escritora do mundo, chorei de raiva: “Como eu terei coragem de mostrar
este horror para as pessoas?” Foi meio deprimente!
Mas respirei fundo, não é possível
que eu escrevi este livro inteiro e não
tem nada de bom. Então, para a salvação da minha alma eu li o conto “Golpe de
Sorte”.
Golpe de sorte foi maravilhoso
comigo, foi como uma vitamina lembrar que criei aquela história. Eu queria ser
forte como a Elizabeth, ser protagonista de algo daquela dimensão. Gostaria que
a vida fosse como é nos livros e que eu escolhesse os fins e meios de cada
situação.
Creio que na pratica acontece assim também, mas na escrita podemos colocar
mais açúcar, e tudo pode ser vivido mais rápido e intensamente.
Fiquei orgulhosa por ter escrito um
trecho assim:
“...A estrada estava perfeita, o
vento soprava, e o barulho era o som da esperança, o riso da vida e o canto dos
pássaros não seriam superados nem pelas galochas duras. As rotas de fuga eram o
caminho para a liberdade, a única substância permitida e irrevogável...”
Vou continuar a rever o livro
todo para entregar um material bacana para aqueles que acreditam na força e nas
faces das mulheres, e é claro, na escrita da Grazy. Já estou pensando nas historias do volume 2.
E o mais engraçado é que "Golpe de Sorte" nem é o meu conto favorito, mas me trouxe sorte hoje. Para saber a
historia da Elizabeth e outras ainda mais intrigantes é só esperar o livro que logo
estrará pronto para vender, fazer refletir e emocionar.
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